VERSATILIDADE



Sou ativo, passivo, flex. Sou melhor em tudo e mais Homem


Incrível como há homo que tentam menosprezar o outro por ser passivo, ou ainda classificá-lo como ”bixinha”, mulherzinha, boneca ou coisas do gênero. Isso chega causar repugnância. Até parece que ser ativo é melhor que um passivo ou ainda que seja mais macho, se foi pra cama com outro homem é ser gay do mesmo modo que o outro, excerto os bissexuais, claro.


Lógico que há quem faça uma opção clara por um lado ou outro isso é compreensivo, o importante é não grilar, ou não se sentir melhor ou pior que o outro. Conheço passivo que vivem felizes da vida com sua escolha como também ativos. Curioso, nunca conheci um ativo que não tenha tentado o outro lado, por isso creio que mesmo esses que se julgam o dono da parada, o machão ativo, já não tenham levado o deles também.


Na real tenho raiva desse papo de caras que se apresentam como os donos do pedaço por ser ativo, veado é o outro dizem eles, será que são mal resolvidos? Na grande realidade um ativo com consciência não está preocupado em se classificar, e sim de trata seus parceiros com respeito, dignidade e carinho.


É bem verdade que há preconceito sim com os passivos, alguns deles se sentem menos homens ou pisados por gente que considera o ativo menos gay. Os passivos não são putinhas e não estão à busca de sexo a toda hora, querendo dar para qualquer um. Afinal gente que gosta de sexo, e o busca a todo instante e a qualquer preço, existe entre os ativos, também acontece com heteros, basta ser homem ou mulher, alguns se orgulham disso. Mesmo crendo que isso não é normal para alguém centrado é respeitável de meu ponto de vista. Outro ponto: é preciso desassociar completamente o efeminado do passivo, há muito efeminado por aí mandando ver em muito boy garotão.


Talvez o bom da situação seja ser passivo e ativo, flex., curta tudo..., e não grilar com retardados que pensam ser melhor que o outro por sua opção. O bom é ser feliz do jeitinho que você é. Respeitando e construindo sempre uma sociedade onde aprendamos a conviver com o diferente sem rotulá-lo disso ou daquilo. E só para constar todos são homens, pois não é o fato de um homem está ligado ao outro afetivamente, ser passivo ou ativo, que vai deixar seu gênero.

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